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HORA CERTA - HORA DE BRASÍLIA

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sábado, 28 de agosto de 2010

Completo serviço rápido com a Genie...



Convair 240

A American Airlines possuia em sua frota os novos DC-6s e os Convairs para que houvesse uma excelente procura e ocupação de passageiros. Eles anunciaram que dispunham de uma frota de “5 milhas por minuto”, acelerando os transportes de correio e de carga, além de prometer uma maior velocidade, mais conforto e melhores serviços. O tempo de vôo em um Convair típico era de uma hora entre Nova Iorque e Boston e três horas e catorze minutos entre Cleveland e Nashville. Largas janelas, compartimentos amplos, assentos reclináveis e uma sala vip foram todos os novos recursos dos novos e longos aviões. A American também publicava propagandas como “Sua própria lâmpada de Aladdin... Pressione o botão e a agradável gênio da American Airlines- a comissária de bordo- estará ao seu lado, preparando para servir-lhe revistas, papéis de carta, um travesseiro para dormir e, claro, ela sempre estará de prontidão ao seu redor, sem deixar de executar as suas funções.

DC6C da VASP

AVRO da VARIG em Congonhas

Cortesia AMERICAN AIRLINES

PP-VCX. Mais um Convair da VARIG


Serviço de atenção eficiente nos DC6B


 Serviço de bordo com elegância na DELTA AIRLINES.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Elas ganhavam asas...


Aproximadamente cinco semanas de treinamento eram exigidas no centro de treinamento de comissárias da United. Curso este requerido para cada comissária, antes que ela vestisse seu belíssimo uniforme azul. Lá, ensinavam práticas de como servir as refeições em réplicas idênticas aos aviões, com suas galleys (cozinhas de bordo), tinham treinamento sobre cuidados infantis e como ajudar as mães com suas crianças pequenas, além de como responder às perguntas dos clientes sobre as rotas voadas, os vôos de conexão e até mesmo geografia. Elas também se familiarizavam como os mais diversos temas da aeronáutica, tipos de aeronaves, meteorologia e comunicações. Depois de concluir a graduação, as novas comissárias de vôo eram designadas para uma das dez cidades sob a supervisão da comissária sênior que agia como sua parceira de vôo até que ela fosse, de fato, apta a voar de uma forma regular. A miss United, como eram conhecidas as comissárias daquela empresa, tinham que ter mais de 21 anos de idade, mas não mais de 27 anos, magra, estatura média e muito elegante..

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Voar, antes de que casar: a típica comissária dos anos 40.

A United Air Lines promocionou a profissão de comissária de bordo utilizando uma propaganda, descrevendo como eram as comissárias dos anos 40, promovendo também o recrutamento delas: “Primeiramente antes de chegar à United, tinham diversas ocupações como modelos, enfermeiras, secretárias ou vinham diretamente das universidades. Sempre muito bonitas, como se fossem misses, possuíam 1metro e 60 centímetros de altura, tinham cabelos e olhos castanhos, magras e delicadas. Essas jovens mulheres gostavam de praticar esportes, ouvir músicas e dançar para relaxar nas horas de folga. Elas também gostavam de cozinhar nos dias livres e, tinham o desejo de trabalhar em uma empresa aérea. Era como se tivessem “férias eternas” conhecendo todos os lugares do mundo. Porém, em média, essas mulheres conseguiam voar aproximadamente 25 meses, depois se interessavam na vida familiar: preferiam casar e ter filhos...




Cortesia UNITED

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A união e a força da nova mulher aeronauta...

Como enfermeiras nos vôos, estas jovens poderiam ser treinadas e preparadas para trabalhar a qualquer hora do dia ou da noite, e em horas ilimitadas. Em 1944, a ex-aeromoça da United Airlines, Ada Brown organizou a cerca de 300 mulheres para fundar a primeira União Mundial de Comissárias de Voo, permitindo que as mulheres pudessem negociar seus salários e as condições de trabalho. Seria implantado um dos primeiros sindicatos da categoria.






Em 1943, as companhias aéreas estavam transportando o dobro de carga, muitas cartas, como nos tempos de paz e, voavam mais passageiros por milhas; O número de pessoas que voavam a turismo caiu em 25 por cento, mas os viajantes, principalmente em negócios de guerra, voavam mais e mais.



Apesar das circunstâncias, novas companhias aéreas estavam em alta e, com uma escassez de funcionários, especialmente homens, as assistentes de vôo do sexo feminino tornaram-se uma necessidade. A Delta Air Lines iniciou o seu serviço com a primeira comissária de vôo em 1940; a Continental Air Lines contratou seu primeiro chefe de comissários no ano seguinte; A Pan American contratou sua primeira aeromoça, em 1944. Para as mulheres dessa década, uma nova oportunidade profissional surgiu. Foi uma das poucas profissões que aceitavam mulheres.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

As mulheres voadoras e a construção de aviões na Segunda Guerra Mundial

As contribuições das mulheres para a aviação de guerra foram prolongadas, em atividades tanto civis como militares. Em junho de 1941, Jacqueline Cochran pilotou um bombardeiro para a Inglaterra como uma Flight Captain nos Auxiliares Britânicos de Transporte Aéreo (ATA). Ela ajudou a organizar uma unidade americana semelhante, a Força Aérea das Mulheres Pilotos em Serviço (WASPs) onde havia um batalhão de mais de 1.000 mulheres auxiliares pilotos para as forças armadas.

A heroína da Inglaterra Amy Johnson foi morta durante o Estuário do Tamisa em 1941 em uma missão para entregar um avião Airspeed Oxford para a ATA. Inúmeras outras mulheres pilotos perderam suas vidas no cumprimento do dever de servir aos seus países.

Ao longo dos anos de guerra, as mulheres contribuíram para o mundo da aviação, transportando nos aviões todos os tipos de coisas para os territórios hostis e na construção de aviões, a partir de sues projetos. Depois da guerra, contudo, as mulheres não poderiam servir como piloto na Força Aérea, nem mesmo foram contratadas como pilotos nas companhias aéreas comerciais.

domingo, 22 de agosto de 2010

Manuel de conduta à bordo durante a guerra.

Em 1942, o manual de comissários da Continental Airlines, incluía os seguintes regulamentos para o serviço de bordo:

A. Abrir ou fechar as cortinas: no solo, na decolagem e no pouso...Usar os sinais de proibido "Fumar" quando fosse necessário.

B. A porta dos banheiros: Fechados no solo e 10 minutos após a decolagem.
 
C. Cobertores: Localizados nos armários em cima dos assentos. Elas estão envoltos ou amarrados. Eles, assim como almofadas, devem ser examinados para a ocultação de sabotagens.
 
D. Depois de passageiros deixaram a aeronave: os cinzeiros e assentos devem ser inspecionados para verificar se não há nada que possa prejudicar aeronave ou pessoas.
 
E. Qualquer bagagem extra, os pacotes, as pastas, não controlados como compartimento de bagagem, deverão ser verificados, listados e etiquetados pedindo-lhe suavemente no seu próprio assento.

F. Câmeras: Etiquetadas. Mantido em compartimento fechado e devolver aos passageiros no desembarque.
 
G. Conversas: Discretas. Nenhuma questão militar, ou sobre discussões de indústrias de guerra.
 
H. Falta de cooperação, informar ao comandante: Um relatório detalhado, com nome, endereço, número do vôo e data.

Havia boas razões para todas estas regras. Em um vôo na cidade de Santa Fe, Novo México, uma comissária da Continental notou uma velhinha espiando através das cortinas, foi repreendida por três vezes pela comissária, conforme os regulamentos de guerra que haviam sido elaboradas.
 
A comissária devidamente preencheu um relatório de irregularidade descrevendo esse incidente. O FBI informou mais tarde aos tripulantes daquele voo que a velhinha, era na verdade, era um espião disfarçado, que tinha tirado várias fotografias da instalação militar ultra-secreta em Los Alamos!