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domingo, 3 de abril de 2011

A Força Aérea Brasileira deslocará somente militares mullheres para servir no "AeroDilma"!! Conheça os novos e os antigos aviões da Presidência da República.



No último mês de dezembro (2010), as comissárias da presidente eleita Dilma Rousseff já realizaram um novo treinamento, na escola de aviação Pró-Flight, da cidade de Campinas, em São Paulo, no Airbus A-319. Batizado como Santos Dumont, em homenagem ao patrono da aviação brasileira que fez história ao se tornar o primeiro homem a voar em um aparelho mais pesado que o ar – o lendário 14-Bis – em 23 de outubro de 1906, o Airbus da Presidência da República é um gabinete com asas, de onde a presidente Dilma pode exercer suas funções durante as viagens. O avião tem instalações especiais, equipamentos de comunicação por satélite à prova de interceptações, computadores e telefonia móvel. De uma forma carinhosa, este avião foi apelidado de "Aerolula".


VC01 - Airbus A319 - "Santos Dumont", taxiando na pista do aeroporto de Zurique/Kloten. Foto de Stuart Prince para a Airliners.net.


Por exigência da presidente eleita, a tripulação do avião que a servirá será composta somente por mulheres. A sugestão de contratar comissárias partiu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de atender a primeira dama Marisa Letícia nas viagens em que ela estava sem a companhia do marido. A eleição de Dilma foi oportuna para que a Força Aérea Brasileira (FAB) viabilizasse o pedido, reiterado pela presidente."Os comissários homens que serviam o ex-presidente apontavam para um certo desconforto da primeira-dama por não ser atendida por mulher", conta o coronel Henry Munhoz, porta-voz da Aeronáutica. "Com a posse de Dilma, a FAB aproveitou para mudar esse quadro, pois a viagem de uma presidenta seria rotina."Pilotos e comissários que atenderão os demais passageiros, no entanto, serão os mesmos do quadro atual. O grupo de transporte especial da Aeronáutica escolheu nove sargentos do sexo do feminino de todas as regiões do país – e elas servirão de forma exclusiva a presidente, em escala de revezamento. Conforme garantem os responsáveis pela escolha, são mulheres que atendem com rigor aos padrões militares, possuem qualidade profissional, são gentis e educadas.


O competente comissário, Sargento Ferreira, executando seu serviço.


Comissárias da Força Aérea Brasileira em treinamento, em Campinas, São Paulo.

E ainda preenchem os requisitos técnicos operacionais: dominam o inglês e têm boas condições de saúde. “A Força Aérea Brasileira selecionou e preparou esse grupo de militares para proporcionar o melhor atendimento possível para a primeira presidenta da República”, afirma Henry Munhoz, coronel da FAB.


No curso preparatório dentro da aeronave presidencial, as militares terão conhecimento de todos os detalhes do Airbus: da localização dos sistemas de segurança ao funcionamento do chuveiro da presidente.  O curso realizado foi de três semanas, criado especialmente para atender à primeira mulher na Presidência.

Comissárias da FAB após a realização do curso de especialização.

Além das disciplinas de sobrevivência e primeiros socorros – igualmente estudadas por aeromoças de companhias civis -, o treinamento incluiu lições de atendimento de primeira classe. “É um enriquecimento curricular em cima do que já existe”, afirma o comandante Marcelo Penteado, diretor-geral da Pro Flight.


Além do conhecimento teórico, as comissárias vão dar um toque de beleza e elegância durante os voos da presidente. Estarão devidamente maquiadas, penteadas e bem vestidas. Para completar a aparência impecável típica de aeromoças, ganharão novo uniforme – confeccionado especialmente para o trabalho no futuro governo. Será preto e com o símbolo da Presidência.

Em um novo "design", as comissárias da FAB vestem uniformes modernos.

As 37 candidatas foram avaliadas em vários quesitos (da postura à ficha de graduação, pois todas têm formação militar e técnica). Após entrevistas, nove foram selecionadas. Apesar de bonitas, todas garantem que a aparência não foi determinante para o recrutamento. "Pensei que ficaria de fora por ter só 1,55 metro de altura", diz Jaqueline, de 29 anos. "Me senti honrada em ser escolhida."

Todas estão deslumbradas com essa oportunidade. "É um momento histórico do qual fazemos parte", diz Izabelle, de 24 anos. Já Elisangela, de 26, não esconde a emoção: "Na primeira viagem, fiquei tensa por se tratar da presidenta".

Em contraste com o estilo de Dilma Rousseff, que prefere usar calças longas, as atendentes também vestirão saias. Pela primeira vez na história, a tripulação do avião presidencial usará esse tipo de traje a bordo. Com pesquisas e sugestões, também as próprias comissárias ajudaram a criar o uniforme de bordo - composto, entre outras peças, por escarpin com aplique de lacinho e vestido preto "sequinho", com gola oriental e botões transversais. Um luxo.A seguir, os nomes das comissárias de Dilma: Adriana Barbosa Gonçalves, Angélica Correa Patriarca, Elisangela Telli dos Santos, Izabelle Rodrigues da Costa Haag, Jamille Paula dos Reis Leal, Jaqueline Alves Marques Gonçalves, Maria José de Sousa Medeiro, Tânia Gabriela da Borba Carvalho e Tatiane de Oliveira Machado.

Como é realizada a seleção de uma comissária da Força Aérea Brasileira?

Apesar de todo o preparo e formação especializada, as nove militares ainda não tiveram nenhuma experiência em missões com autoridades oficiais. A expectativa de trabalhar com a mulher eleita pelo jornal britânico The Independent como a mais poderosa do mundo tem deixado as futuras comissárias ansiosas.

A sargento Jamille Leal conta que cada uma das militares é especializada em diferentes áreas táticas, mas que trabalhar em um avião civil e da presidente eleita da República carrega uma responsabilidade extra.

“A expectativa é muito grande. Já participamos de missões na selva, tiros, manobras militares, mas nunca em uma circustância dessa”, contou Jamile, que é controladora de voo.

A opinião é a mesma da sargento Tatiane Machado, de Anápolis (GO). Depois de ter passado os dois últimos anos em missão em uma base militar na Serra do Cachimbo, região de selva no Sul do Estado do Pará, a militar conta que a experiência de trabalhar com a presidente eleita é um desafio profissional.

“Ficávamos em uma base localizada em uma região isolada do País, onde até pouco tempo nem celular pegava. Acredito que estaremos preparadas para servir à presidência da República”, afirma.

A última fase dos treinamentos será em Brasília, já dentro da aeronave presidencial. As militares conhecerão as especificações especiais do avião oficial, onde trabalharão nos próximos quatro anos.

“Essa fase é muito importante. O layout do avião tem detalhes de segurança diferenciados que teremos que conhecer, para trabalhar no dia a dia”, conta a sargento Maria José, especialista em infraestrutura aeronáutica, que veio da Paraíba.

Para o professor de medicina aeroespacial Adelson Ribeiro Santos, a oportunidade de treinar as futuras comissárias de voo da Presidência carrega obrigações especiais“. A matéria é a mesma que é dada para os civis, mas como elas são militares e já preparadas, o treinamento precisa ser ainda mais técnico”, conta Santos.


Detalhes históricos e atuais: Os "sucatões" e os "sucatinhas" e a nova frota da presidência...



VC 1 (VIP CARGO 1) - AIRBUS A319 ACJ.
  
Airbus A319 "Santos Dumont".


Sala de escritório da presidência.


Sala de reuniões da presidência.


Dormitório da presidência da República.


Cabine de passageiros.


Compartimento da secretaria da presidência.


Toalete e lavabo da aeronave.


Porta de saída da aeronave e estação de comissários.


Uma das "galleys" de serviço da aeronave.


O ex-presidente Lula em uma de suas viagens.


VC 2 e VC3 (VIP CARGO 2 e 3) - EMBRAER EMB 190.


Embraer da presidência "Bartolomeu de Gusmão".


Embraer da Presidência da República estacionado em Cancún. Foto de Rodolgo García Lopez para a Airliners.net.


Sala geral da aeronave da presidência da República.

Dormitório da presidência e anexos.


Sala de estar da presidência.


Histórico: BOEING KC - B707-320c, o "Sucatão".

Saiba que: O Boeing 707-320c FAB KC 137 foi uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), prefixo KC 01, um avião modelo KC-137, fabricado como Boeing 707-320c, com número de série 19840, que foi utilizado pela Presidência da República entre 1986 e 2005. 

Construído em 1968, a aeronave pertenceu inicialmente à Seabord World. Oito anos depois, ele foi adquirido pela Varig e chegou ao Brasil em 7 de abril de 1986, recebendo a matrícula PP-VJY. Ainda em 1986, ele foi adquirido pelo então Presidente José Sarney, juntamente com outro Boeing 707 (prefixo KC 03). Na primeira readaptação como avião presidencial, o KC 01 passou a contar com 90 assentos: metade da capacidade original.

Durante muito tempo, espalhou-se na imprensa brasileira, erroneamente, que o avião fora fabricado em 1958, recebendo, talvez daí, a alcunha de Sucatão. Em dezembro de 1999, o KC-03 (que também foi apelidado de sucatão) levava a comitiva do vice-presidente Marco Maciel à China e foi obrigado a realizar um pouso de emergência no aeroporto de Amsterdam, na Holanda, depois que uma de suas quatro turbinas pegou fogo e foi desligada para evitar o alastramento do incêndio. A comitiva seguiu viagem num avião comercial e o incidente deu novos motivos à discussão, que já havia sobre a substituição dos quatro Boeings que serviam ao Palácio do Planalto, e que resultou na aquisição, no inicio da administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, de uma nova aeronave, modelo Airbus A319, que foi imediato e jocosamente apelidado de "AeroLula", já mencionado anteriormente.

Na última semana de 2006, os dois sucatões foram disponibilizados para minimizar o caos no transporte de passageiros da TAM, juntamente com outras seis aeronaves da FAB: dois Boeing 737 conhecidos como sucatinhas (com capacidade para 40 passageiros cada) e quatro jatos C-99 (de 45 lugares cada).


Os "sucatões" eram frotas remanescentes da VARIG.


O "KC-137" em uma de suas missões.

O ex-presidente Lula embarcando no "Sucatão" para mais uma viagem.


O ex-presidente Lula e a primeira-dama Marisa desembarcando na China do KC-137, antes da aquisição do A319.

Comissário da FAB realizando o procedimento de emergência na cabine de passageiros.


Passageiros à bordo do "Sucatão".


Um dos "Sucatões" pousando na pista 27 do Aeroporto de Guarulhos ao fundo. Em primeiro plano, um Boeing 747 da Air-Índia em viagem oficial. Foto de André Bonacin.


Primeiro-plano do cartão de "Instruções de Segurança" do "Sucatão".


Despacho de carga no KC137, com escada de acesso à mostra.

Mostrarenos nas fotos abaixo, como é o procedimento de carga dos aviões militares, que neste caso, ocorreu com o KC137, o "Sucatão". Todas as fotos a seguir são de propriedade da Agência Linha de Defesa - ALIDE, cujo o fotógrafo é o experiente Carlos Filipi Operti.

Tropas militares da FAB, prontos para execução de missões, serviços e tarefas.






Prodecimento de carregamento de cargas em "loader", no "Sucatão".




"Sucatão" reconfigurada em versão PAX (passageiros) e carga = misto.



O "Sucatão" realizando mais uma missão de transporte.


Histórico: BOEING VC96 - B737-200, o "Sucatinha".


O Boeing 737-200 FAB VC 96 foram duas aeronaves Boeing 737 da Força Aérea Brasileira, utilizados para vôos domésticos por ministros de estado e autoridades do governo brasileiro. Ficaram conhecidos como Sucatinhas, diminutivo ao Sucatão, aeronave de maior porte utilizada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em vôos de longo alcance, que foi substituída pelo Aerolula. Os VC-96 foram substituídos pelos FAB VC-2.



Um dos "Sucatinhas" estacionados aguardando missão. Foto de Marcio Capelini.

"Sucatinha" pousando em Berlin/Tegel. Foto de André Oferta para a Airliners.net.


Brasão da Presidência da República.



Fontes das reportagens: Jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, revistas Veja e Isto é.
Crédito das fotos: Airliners.net, Força Aérea Brasileira e ALIDE.



































Um comentário:

  1. Esqueceram do Viscunt("O Cafona") do JK e do BAC-111, o 1º jato a servir a Presidência, em 1968.

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