Agradeço a todos que postaram mensagens no Facebook à respeito de nosso blog, que a cada dia que passa aumenta e aumenta o número de participantes e colaboradores...
Hoje irei postar mais fotos antigas de nossas empresas, que não existem mais e, sem dúvida, deixaram muitas saudades...
Convair da Real em Congonhas/SP. Ao fundo, um Constellation decolando.
E quem não se lembra do inglês BAC1-11 nas cores da VASP?
NAMC YS-11, avião japonês, conhecido na VASP como "Samurai", estacionado no Aeroporto Santos Dumont/RJ. Em 23 de outubro de 1973,o NAMC YS-11 visto acima ao realizar a rota Rio de Janeiro - Aeroporto Santos Dumont para Belo Horizone - Aeroporto Internacional da Pampulha, durante uma decolagem abortada a longo prazo na pista, caiu na Baía de Guanabara, onde dos 65 passageiros e tripulantes, oito passageiros morreram.
DC6B, nas cores da VARIG. A matrícula PP-YSM era original da Real Aerovias. Esta empresa foi absorvida pela VARIG.
Convair 440 da VARIG no Aeroporto Santos Dumont/Rj. Avião também original da Real Aerovias (PP-YRL).
Curtiss C-46 Commando da argentina Austral, realizando serviços de manutenção em Congonhas/SP.
Caravelle da Cruzeiro do Sul, avião orginal da Panair do Brasil, matrícula PP-PDX: O Caravelle foi o primeiro avião à jato da aviação comercial brasileira. A versão mostrada foi a que operou durante longo período em nosso país. Em relação aos Caravelle das versões iniciais, teve seus motores turbojato "Rolls Royce Avon" trocados pelos novos turbofans "Pratt & Whitney" JT8-D9.Sua capacidade era de 91 passageiros. Era muito barulhento para os padrões atuais. Este avião considerava-se luxuoso, e a versão da Cruzeiro "herdado" da Panair tinha até cinema à bordo, onde eram exibidos alguns dos mais novos filmes naquela década de 60. Infelizmente, o PP-PDX visto acima foi perdido em um sério acidente em São Luiz, no Maranhão em junho de 1973.
Douglas DC-3 da Sadia em manutenção em Congonhas/SP.
Dart Herald da Sadia Linhas Aéreas, posteriormente absorvida pela Transbrasil em Congonhas/SP. Ao fundo, De Havilland Comet IV da Aerolineas Argentinas, onde nos anos 60, um mesmo equipamento da AR foi palco de uma tragédia nas proximidades da pista do Aeroporto de Viracopos-Campinas/SP, com destino à Miami, já comentados em postagens anteriores deste blog.
Boeing 727 CARGO da VASP estacionado em Congonhas/SP, com cores da Lufthansa.
DC6B da Paraense sucateado em Congonhas/SP após falência da empresa.
Congonhas-SP, anos 80. Airbus A300 da VARIG taxiando.Na época, quem operava este equipamento em Congonhas, além da Varig era a VASP e a Cruzeiro.
Mais um perfil do BAC One Eleven da VASP. A Sadia/Transbrasil também operou esta aeronave em suas rotas.
Douglas DC6B da VASP no Aeroporto Santos Dumont/RJ.
"Samurai" PP-SMZ da VASP realizando serviços de manutenção.
Boeing 727-200- PP-SRK da VASP vítima de uma tragédia nos anos 70, na cidade de Pacatuba, no Estado do Ceará.
PP-SRK nas cores da VASP no hangar em Congonhas-SP em sua apresentação: Em vôo iniciado em Congonhas com escala no Galeão, o comandante do 727 abandonou seu plano de vôo por instrumentos cedo demais, a 140NM do destino, e prosseguiu em aproximação visual para o aeroporto Pinto Martins. Tendo as luzes de Fortaleza, seu destino final em seu visor, o comandante sentiu-se seguro e continuou sua aproximação, desrespeitando todos os procedimentos padrão de navegação bem como, por duas vezes, o alarme de altitude. O 727 acabou colidindo com um dos picos da Serra da Aratanha, próximo à cidade de Pacatuba, Ceará. Este acidente ficou famoso pela divulgação no Jornal Nacional da gravação do voice-recorder, onde claramente ouve-se um tripulante comentando "tem uns morrotes aí", segundos antes do impacto inicial. Nenhum dos 137 ocupantes escapou. Foi o segundo maior desastre de nossa aviação em número de fatalidades, na época.
Douglas DC-3 da Real estacionado no Aeroporto de Congonhas/SP, na década de 50: Na noite de 10 de abril de 1957, por volta das 18h20, o DC-3 (C-47) acima chocou-se com o Morro do Papagaio, na Ilha Anchieta, próximo a Ubatuba, no Litoral Norte do Estado de SãoPaulo. A aeronave, que saíra do Aeroporto Santos-Dumont, no Rio de Janeiro, às 17h30 e
deveria pousar em Congonhas às 19h00, voava no meio de uma tempestade, transportando 26 passageiros.
A VASP operou, durante algum tempo, alguns modelos cargueiros do DC-8. Depois da privatização da empresa, ocorrida em setembro de 1990, a VASP teve um período curto de rápida expansão e aumento da frota. No espaço de um ano, a quantidade de aeronaves quase dobrou e alguns dos aviões arrendados, como o Boeing 737, o Boeing DC-10/30 e o Douglas DC-8-71F, foram introduzidos pela primeira vez em serviço na empresa paulista. Este último modelo, trazido ao Brasil para alavancar as atividades de carga e fazer voos internacionais nesse segmento, era derivado do conhecido DC-8-61, remotorizados com turbinas GE, modelo CFM56, mais modernas, que aumentavam consideravelmente sua capacidade de operação, principalmente potência e peso de decolagem. Três aviões desse tipo foram recebidos pela VASP e matriculados PP-SOO/P/Q. Suas operações no Brasil limitaram-se a pouco mais de um ano e meio, entre 1991 e 1993, principalmente nas rotas de São Paulo para Manaus e Miami porque com a crise vivida pela aviação mundial no começo da década, fruto da Guerra do Golfo e da conseqüente queda de demanda, a VASP também passou a ter aviões em excesso para um mercado de passageiros e cargas em plena recessão. O resultado disso foi a retomada, pelos arrendadores, de vários aviões da empresa que já estavam fora de operação regular, entre eles os três DC-8. A curiosidade sobre a operação desses cargueiros no Brasil era que eles seguiam regularmente em voo de translado para manutenção de rotina ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo e onde estava localizada a sede da empresa (e a área técnica). A operação era possível devido à grande potência dos seus motores, que permitiam pousos e decolagens seguros, mesmo numa pista com menos de 2 mil metros de extensão. Em 1995, quando o mercado de carga voltou a ter crescimento, a Vasp operou novamente alguns desses Boeing DC-8 remotorizados (modelo 71F); porém, nessa ocasião, os aviões foram contratados no sistema de wet-leasing da empresa americana Emery Worldwide e depois devolvidos.
Fotos dos motores do DC8 da Panair do Brasil nos anos 60, realizando a rota Monróvia - Rio de Janeiro.
Aeroporto de Congonhas/SP - Anos 80. à esquerda, um B737 da Aerolíneas Argentinas, à direita um B737 da VASP estacionados e ao meio, um B727 da VARIG taxiando.
Boeings 727 da Transbrasil nos estacionados no Aeroporto de Congonhas/SP.
PP-TYN da Transbrasil, no Aeroporto de Salvador, vitimado por um terrível acidente ocorrido nos anos 80, na aproximação do Aeroporto de Florianópolis/SC :O motivo da queda do avião até hoje deixa dúvidas , porém acredita-se que o Boeing tenha sido atingido por uma corrente de ar ao tentar desviar da tempestade que caía sobre Florianópolis. Os destroços permitiam afirmar que o avião estava em configuração de pouso e com seu trem baixado. De acordo com os dados do DAC na época, divulgados logo após a queda do PT-TYS, em sua última conversação com a torre, o avião reportou estar a 5.000 pés . Porém, como o 727 estava quase oito quilômetros à esquerda da rota, colidiu a uma altura de 1.100 pés. Não havia no 727 nenhum instrumento capaz de mostrar aos seus tripulantes o Morro da Virgínia.