Continuando com a história das comissárias de voo, abordamos a década de 80 e 90, penúltima etapa da história desta fantástica profissão... Aproveito para desejar um maravilhoso 2012 para os nossos leitores e colaboradores, repletos de paz, saúde, felicidades, conquistas e realizações... E neste ano, as reportagens continuam mais consistentes, históricas, curiosas... Não perca as novidades...
Um abraço,
Luis Blanco
Anos 80 e 90…
Painel de horário de voos da Pan Am "retrô" no aeroporto JFK.
Com a década de 80, os Estados Unidos é impulsionada por uma forte economia, registrando números recordes no transporte de passageiros por via aérea. Os consumidores desfrutaram de uma disponibilidade maior nos serviços e com valores dos bilhetes mais atrativos nas rotas internacionais, domésticas e regionais.
A década foi caracterizada por fusões e aquisições de empresas aéreas.
A indústria aérea foi desregulamentada em 1978, e após dois anos, a concorrência entre as empresas tornou-se intensa. Dezenas de pequenas empresas aéreas – principalmente as mais simples, que não prestavam serviços luxuosos, surgiram nos Estados Unidos, competindo com as empresas aéreas regulares, assegurando novas rotas e lucros para estas novas.
A extinta TWA aposta na propaganda para atrair os seus consumidores mais exigentes.
As novas empresas aéreas serviam as pequenas cidades americanas e prestaram serviços para outros destinos que não eram atendidos antes de 1980. Aquelas empresas que não eram capazes de competir nesse novo panorama da aviação comercial, fizeram pedidos, como por exemplo, a Continental, que foi reestruturada e recuperada. Os gigantes como a Pan American e a Braniff saíram inteiramente do foco dos executivos.
Foto interna de uma Primeira Classe da "Pan Am", nos anos 80, Boeing 747.
Boeing 747 da Pan American, escada para o "Upper Deck".
Serviço de "Open Bar" para os clientes da First Class da Pan Am nos anos 80.
Com um espaço menor para as pernas, e a prestação de serviços mínimos à bordo, os voos “sem regalias” inspiraram muitas piadas no início dos 80.
Risos em alta...
Em um mercado onde ser valorado, era ser tratado como rei, algumas empresas aéreas procuraram se ressaltar através dos serviços de bordo. Uma empresa aérea conhecida pelo seu bom serviço de bordo, a Southwest Airlines, era famosa pelos seus cômicos procedimentos de segurança que eram anunciados a bordo, como exemplo: “Pode haver cinquenta maneiras de deixar o seu amante, mas saídas de emergência há apenas quatro para sair desta aeronave...” ou “a tripulação irá oferecer a você bebidas e um lanche no final do voo. Caso você necessitar de alguma ajuda, estaremos na galley logo em frente da aeronave fofocando e pintando nossas unhas.”
A British Caledonian, com seus excelentes serviços de terra e à bordo finaliza seus serviços no Brasil no início da década de 80.
Outra piada conhecida contada pelos clientes era: “Quem sabe o que você irá encontrar no bolso da frente de seu assento em algum momento do dia: poderão ser fraldas sujas, as embalagens de amendoim ou copos usados... O cartão de que informam as saídas de emergência? Pode ser que você encontre um”.
Os anúncios servem para acalmar os clientes nervosos. Os passageiros frequentes eram os que realmente prestavam atenção nos procedimentos de emergência. Será que nos dias de hoje ocorre o mesmo?
As comissárias nos céus...
Tripulantes técnicos e comerciais da Lufthansa.
O "glamour" das empresas como na foto acima nos anos 60-70 estavam se esgotando...
Como o “glamour”, o luxo de voar diminuiu, os atrasos nos voos aumentaram consideravelmente, os aeroportos estavam sempre lotados, e o serviço de bordo tornou-se uma norma mínima; alguns passageiros ficaram mais críticos sobre os incômodos que os voos estavam provocando. “Em 1985, um grupo musical, os “The Replacements”, ou “Os substitutos”, lançaram uma música chamada “Waitress in the Sky”, ou comissária no céu, que expressava algumas frustações do público com as companhias aéreas e seus funcionários na década: “ Ela não veste nenhuma calça, ela não usa gravata, ela está sempre em greve...”, contava a música. Ainda iria mais além: “Você não é nada além do que uma garçonete dos céus...”. A música ainda traz fortes indícios que se passava nos voos nesta década, voos com péssimo serviço de bordo, más atitudes comportamentais compõem o resto da letra dessa música popular na época.
A empresa aérea que tinha um atrativo turístico...
Edifício sede da Pan American em Nova Iorque.
Na cidade de Nova Iorque, a Pan American estava orgulhosa de seu principal marco arquitetônica no país. Esse marco era um arranha-céu, de 240 metros de altura, localizado no centro da cidade, mais precisamente na Park Avenue, concluído na década de 60, que possuía um heliporto que transportava clientes de sua primeira e classe executiva para o aeroporto Kennedy, durante anos, sendo uma lembrança constante na memória dos nova-iorquinos e no cotidiano dos americanos. Hoje é conhecido como a Met-Life Building, vendida para essa seguradora após a sua falência, deixando de ser o marco da cidade de Nova Iorque.
Hoje o edifício com mais de 60 andares é utilizado pela seguradora Metlife, localizada na 5º Avenida da cidade de Nova Iorque. Cortesia cardcow.com.
Comissária da Pan Am, nos "glamourosos" anos 60, posa com um Boeing 707 da empresa.
A fidelização direcionada aos clientes...
As companhias aéreas vieram com uma forma eficaz de garantir a lealdade do cliente na década de 1980: os clubes dos clientes frequentes. Muitos dos clubes foram iniciados na década anterior, mas eles realmente floresceram na década de 1980 como recompensas para os passageiros, criando os melhores benefícios como os tais e famosos pontos acumulados de viagens, incluindo voos grátis ou “upgrades” para a primeira classe e classe executiva. Os programas de fidelidade ao passageiro frequente também poderia permitir-lhe um pré-bordo no avião, possuir bônus extras entre outros benefícios. Quanto maior o número de pontos atribuídos a sua conta, maiores ou inúmeras outras vantagens promocionais são oferecidos a esses passageiros.
Programa de fidelidade da TWA.
As condições de vida e de trabalho das tripulações nos anos 80...
Os comissários de bordo começaram a utilizar os computadores para melhorar as suas condições de trabalho, e assim a computação, até os dias atuais torna-se um artigo de importante uso na vida cotidiana mundial. Salas de computadores foram criadas, permitindo que os comissários de bordo pudessem saber e se planejar com antecedência os horários e escalas de trabalho.
Procedimento de emergência (simulação) aos tripulantes da falida VASP nos anos 80.
Em 1985, existiam aproximadamente 63.500 assistentes de vôo nas companhias aéreas regulares dos Estados Unidos. De acordo com levantamento da associação dos comissários, a AFA, 29% total tinham idade entre 30 e 34, e 30% entre 35 e 39 anos. Em 1989, a idade média de comissários de bordo não havia subido em sete anos, desde dois anos a uma década anterior. A idade media de uma comissária de bordo era de 34 anos. A maioria era casada ou divorciada, 43% tinham filhos e 14% eram do sexo masculino. Maior poder de ganho foi alcançado até o final da década, assim como os melhores benefícios. Os comissários que eram melhores pagos eram os sêniores que ganhavam cerca de 40 mil dólares por ano e, metade dos atendentes ganhava entre $ 20.000 e $ 30.000 anuais.
Tripulação da VASP nos anos 80 na escadaria de um Boeing 737-100.
A tão conhecida comissária da VASP Marluce, realizando o serviço de bordo nos anos 80.
A profissão de comissário de voo nos anos 80 era muito atraente nos Estados Unidos, pois as regalias eram infinitas. Setenta por cento dos comissários de vôo tinham direito a quatro ou mais viagens de lazer por ano, voando gratis com a sua própria companhia aérea ou em passagens aéreas reduzidas em outras companhias aéreas; A bordo, cada vez mais havia passageiros para serem servidos nos voos de longo curso. Com a inclusão dos Boeings 757 e 767, foram criadas melhorias de fluxos dos serviços de bordo com os novos sistemas de cozinhas (galleys) das tais aeronaves. Com os carrinhos (trolleys) carregados com alimentos, os comissários de bordo não tinham mais que correr a partir da galley, servindo as bandejas aos passageiros de duas em duas vezes.
A alta costura nas altas altitudes: Laços e gravatas em abundância nos anos 80...
Tripulação da Lufthansa nos anos 80, demonstra os estilos de seus uniformes ao longo do tempo da empresa. Atrás um DC10-30, frequentes em suas rotas para o Brasil, especialmente para Viracopos/Campinas.
A alta costura e o design traziam ainda certa preocupação para algumas empresas aéreas. O costureiro Ralph Lauren projetou uniformes com saias de comprimento médio para a TWA, que a revista Vogue anunciou como um grande sucesso. Em outras partes dos Estados Unidos e da Europa, o terno azul marinho com gravata borboleta tipificou um olhar profissional para as mulheres em seus locais de trabalho nos anos 1980.
"Blaiser" de comissária da TWA, desenhado por Ralph Lauren.
Na década de 80, a Pan Am faz conhecer seu novo estilo de uniforme através de seus "timetables" distribuidos nos aeroportos e lojas da empresa.
Detalhe da etiqueta de uma camisa do uniforme da TWA, desenhada por Ralph Lauren.
O esforço da profissão é demonstrado através da propaganda...
A publicidade do mundo ocidental na década de 1980 afastou-se dos apelos do comissário de bordo e focou-se um pouco mais em seu profissionalismo. Em 1980, a American Airlines apresentou um anúncio retratando uma comissária de bordo com um blazer azul, com as mãos casualmente postas sob o encosto de uma poltrona, onde aparentemente se observa, em seu dedo, um anel de compromisso. Nesta simulação, aparece também seu nome completo em uma plaqueta e o título de "Flight Attendant". O texto deste anúncio refere-se à longa história da corporação e sua excelente formação de comissários de bordo. "É necessário ter as melhores pessoas para fazer a melhor companhia aérea", conclui este anúncio.
Comissária da VASP em capa de revista.
As empresas aéreas europeias, americanas e asiáticas na década dos 80...
Propaganda "retrô" da Pan Am, anunciando baixos preços.
A Japan Air Lines (JAL), em seus anúncios, sempre publicou seus serviços de qualidade superior, oferecidos aos seus clientes.
Na Europa, existiu uma concorrência muito forte entre as companhias aéreas. Os comissários de bordo tinham cada vez mais um menor tempo livre para descansar, tinham mais responsabilidades e mais e mais horas de trabalho a cumprir. Às vezes os vôos tinham aproximadamente 18 longas horas, distâncias enormes, cobertos pelos jatos 747 “Jumbo”.
Em 1984, a Lufthansa focava e elogiava, através de anúncios impressos, a sua pontualidade. Já a Air France focava a excelência e modernidade de sua frota. A extinta TWA americana, demonstrava o ambiente de luxo e as refeições “gourmet” em seu serviço conhecido como “Royal Ambassador Service” ou “Embaixador Real” de sua primeira classe.
Tanto na Primeira Classe, quanto na Econômica, a TWA sempre prestou bons serviços aos seus clientes na década de 80.
Na Ásia, a empresa sul-coreana Korean Air informava na sua propaganda impressa: "Alguma vez você já voou com pessoas que te tratam como um convidado de honra?", ao mostrar a foto de uma comissária em trajes tradicionais, colocando um cobertor sobre duas crianças dormindo; A empresa da Indonésia, a garuda Indonesian Airways focava os aspectos culturais de seus destinos exóticos. A Thai, da Tailândia falava sobre o conforto a bordo de seus jatos “Jumbo”, Boeing 747.
A empresa da Árabia Saudita, a Saudia, nos anos 80, voava com B747 e L1011, modernos para a época. Até os dias de hoje a empresa preza os equipamentos mais modernos para as operações.
A saúde e a segurança para os comissários de bordo...
Saudades... Comissários formados da VARIG em pose e atrás o saudoso Electra.
A AFA (associação dos comissários americanos) alcançou uma série de marcos representativos nos assuntos que abordavam, entre eles, a qualidade na saúde e na segurança da tripulação de cabine, na década de 1980. Em 1981, a Associação fez uma pressão às empresas aéreas para não diminuir o número de comissários de bordo por equipamentos. Em 1984, a FAA (Federal Aviation Administration, ou a Administração Federal da Aviação dos Estados Unidos),após a pressão da AFA, decretou uma série de novos requisitos de segurança, incluindo luzes no chão de emergência nos interiores de toda a aeronave e componentes de interiores da que fossem menos inflamáveis. Em 1987, após uma série de ocorrências de acidentes aéreos, o AFA conseguiu limitar o número de bagagens de mão permitidas a bordo e, em 1988,a proibição de fumar foi estabelecidaem todos os voos domésticos de até duas horas.
A competente comissária da United Airlines informando aos seus clientes algum procedimento de voo.
O dia da segurança dos comissários de bordo, nos Estados Unidos é comemorada...
No ano de 1990, presidente dos EUA, George Bush (o pai), honrou os profissionais comissários de voo, proclamando em 19 julho de 1990, que fosse oficialmente o dia da segurança dos comissários de voo. Essa proclamação diz, em partes, conforme Bush que: "Os homens e mulheres que atuam como assistentes de vôo desempenham suas funções com um grau notável de dedicação. Seu comportamento tem sido calmo e profissional durante os acidentes, seqüestros, incêndios a bordo e outras situações, de perigo potencial ou imediato para a vida humana. Esta tradição de profissionalismo salvou muitos passageiros de ferimentos ou morte e continua aumentar a margem de segurança para aqueles que utilizam as vias aéreas atualmente".
Comissária da TAP Air Portugal vestindo um uniforme de inverno da empresa.
As incidências resultantes em violência nas cabines dos aviões e nos aeroportos iniciam-se na década de 1990...
Os comissários de bordo certamente precisariam de profissionalismo para lidar com um fenômeno que estava surgindo, chamado de “Air Rage” ou a fúria aérea, que surgiu na década de 1990. O termo se refere à violência que ocorre a bordo dos aviões de passageiros. O nervosismo variava como, por exemplo, comissários de bordo que quebravam equipamentos de vídeo ao ser ameaçado pelos pilotos ou comandantes do voo. Os números de incidentes que foram relatados informavam que esse fenômeno estava em ascensão. No ano de 1994, ocorreram 296 incidentes, subindo para mais de 1.000 casos no final da década. Em 1996, a FAA emitiu uma circular de consultoria para os comissários de bordo que, discutiram em amplos termos tal problema. Em 1997, com a primeira conferência internacional sobre incidências com os passageiros das companhias aéreas realizada, entre os tópicos discutidos, foi principalmente o porquê que estas incidências ocorriam e quais medidas que as empresas aéreas poderiam legalmente utilizar para brecá-las. Essa “fúria aérea” é combinada com comportamentos antissociais, o uso de álcool e falta de controle. O “ground rage” ou a “fúria no solo” foi outro fenômeno psicológico que foi surgindo. Acontece devido ao nervosismo de passageiros dos voos quando estes estavam dentro dos famosos “overbooking” ou o excesso de reservas, os atrasos, e os aeroportos superlotados, fatores estes que contribuíram para as ocorrências. Uma pesquisa realizada pela agência governamental indicou que um quarto dos incidentes das “fúrias aéreas” envolvia álcool; 16% foram provocados por disputas sobre as atribuições de assentos, 10% eram fumantes que não podiam fumar. O resto dos incidentes envolviam disputas com os comissários de bordo sobre a quantidade de bagagens de mão transportada e queixas sobre a alimentação servida a bordo. Com os aviões maiores, transportando mais e mais passageiros, os índices foram subindo cada vez mais. Atualmente, a classe, tanto aeroviários como os tripulantes comerciais são cada vez mais atacados e injustiçados, sem a devida punição que deveria ser dada a esses que se dizem “passageiros” dos serviços aéreos ou sem apóio de sindicados para que houvesse a punição cabível.
Cena atípica do aeroporto de Congonhas em 1985. Aquele era o primeiro dia em que o Aeroporto Internacional de Guarulhos é inaugurado, em 21 de janeiro.
O nascimento de bebês e o batizado das aeronaves
Enquanto isso, no Sudeste Asiático, a tripulação enfrentou diferentes tipos de desafios. De acordo com um folheto celebrando o seu 40 º aniversário, a empresa aérea com sede em Bangcoc, a Tailandesa THAI, ainda tinha um processo de seleção rigorosa para recrutar a mais amigável tripulação, com espírito de serviço.
Tripulação da JAL. A comissária que está ao centro, veste um tradicional "kimono" para uso nos serviços da First Class da empresa.
A equipe até hoje tem treinamento de dois meses em sala de aula e em larga escala, em cabines com o “mock-up”. Depois de seis meses no local de trabalho, a formação ainda prossegue. Os colegas, da tripulação de cabine realizam a supervisão dos novos atendentes.
Puro luxo nos serviços da MAS (Malaysia Airlines) na década de 90.
As comissárias da China Airlines dão uma calorosa "boas-vindas" aos seus clientes. Até os dias atuais, o procedimento é preservado.
Comissária da American Airlines servindo Champagne aos seus clientes nas classes nobres.
A equipe de tripulantes da THAI é treinada para manter a calma e o controle, mesmo em situações de emergência. Os cursos de primeiros socorros faz parte do treinamento da tripulação de cabine. Assim, quando o primeiro bebê nasceu, nos anos 80, em um vôo da THAI de Tóquio a Bangkok, a tripulação de cabine assistiu a mãe até a hora do nascimento. Dararusmee, a menina de mãe tailandesa e primeira filha, nasceu com segurança e a aeronave foi batizada com o seu nome.
Um trio de alegres assistentes da JAL demonstra o uniforme típico dos anos 90.
Este foi o último design de uniformes que a JAL se apresentou no Brasil, até seu último voo ocorrido em Guarulhos/São Paulo.
Atualmente a THAI possui uma moderna frota de Airbus A330 e Boeing 747 e 777, e ainda conta com as encantadoras tradições de longas datas. Embora a segurança de cada aeronave esteja principalmente nas mãos dos pilotos e da tripulação de cabine, a THAI tem um ritual e um costume "para honrar e proteger cada nova aeronave." A Sua Magestade, o Rei concede um nome real em cada aeronave antes da entrega. "Após a chegada da aeronave, esta é abençoada e batizada em uma cerimônia religiosa presidida pelo Patriarca Supremo. Como um presente de despedida no término de cada voo, todas as mulheres a bordo dos voos da THAI recebem um buquê fresco de orquídeas.
Comissária da THAI com o uniforme atual entre as maravilhosas orquídeas que são oferecidas aos seus clientes à bordo.
A THAI reviveu nos anos 90, a demonstração de seus uniformes "vintage"...
Jovens senhoras experientes nos céus...
Comissária da extinta SWISSAIR ao recepcionar seus clientes na escada-auxiliar da aeronave, um MD11, conhecida na frota daquela empresa.
Em 1992, a idade média das assistentes de voo da Malaysia Airlines (MAS), chamada de Golden Girls, tinha aproximadamente 22 anos. A proporção de quatro mulheres para um membro do sexo masculino da tripulação da MAS foi mantida durante toda a década de 1990. "As aeromoças são mais atraentes", dizia o gerente de serviços a bordo na revista de aviação “Airborne”, cuja a reportagem era: “A Evolução e o nascimento da Malaysia Airlines”: "Os passageiros gostam mais de ser servidos por jovens senhoras mais experientes e com isso, sabemos que estamos fazendo a coisa certa."
Comissária da TAP Air Portugal, nos anos 90, oferece o serviço de bordo aos seus clientes da Classe Navigator.
E para as companhias aéreas em todo o mundo, novos desafios surgem com o alvorecer do novo milênio.
Comissário da VARIG oferece o serviço de bordo aos seus clientes nos anos 80.
A irlandesa Aer Lingus demonstra os uniformes ao passar do tempo...
Tripulação da VASP reunida no interior da aeronave no início dos anos 80, possivelmente a aeronave é um Airbus A300, comprada pelo então governador Paulo Maluf, quando a empresa era estatal.
Comissários da saudosa VARIG demonstram seus uniformes no início dos anos 80.
Comissários competentes da VASP fazem um "break" para uma refeição...
Mais uma bonita foto vintage da VASP da comissária atendendo ao seu cliente.
Demosntração de uniformes atuais e antigos da British Airways.
Demonstração de uniformes atuais e antigos da Lufthansa.
FONTES FOTOGRÁFICAS: As fotos apresentadas são de propriedades das empresas relacionadas, muitas foram selecionadas do FLICKR (usuário Brettsnyder - fotos do interior da aeronave da Pan Am) e da VASP-VARIG propriedade da coleção de fotos de Tania Milan e da comissária Marluce, da VASP.