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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Novas companhias aéreas são lançadas nos Estados Unidos e a nova ordem da aviação mundial no século XXI...



No início do século XXI, novas companhias aéreas foram surgindo nos Estados Unidos; A JETBLUE lançou o seu primeiro vôo em fevereiro de 2000. Esta transportadora baseada em Nova Iorque tornou-se conhecida pelos seus preços baixos, considerados aviões de luxo equipados com assentos de couro e tripulantes amigáveis​​, sempre modernos. Todos os atendentes da JETBLUE receberam instruções abrangentes sobre emergências em voo, incluindo CPR e treinamento de desfibrilador externo automático. A JETBLUE oferecia também outra característica inovadora de segurança que era um serviço de telemedicina, que permite em pleno vôo, consultar diretamente com atendentes médicos especializados em voo de emergência 24 horas por dia. A empresa está na ativa até os dias atuais.

Funcionárias da JetBlue. Foto: Mullenaadversiting.
Interior das aeronaves da JetBlue.

As cores da JetBlue

Avião da EMBRAER da JetBlue.


Mapas de rotas da JetBlue

Tripulação da JetBlue

A empresa de baixo custo da Delta Air Lines, a Song, era uma empresa de baixo custo com sua base no aeroporto internacional de Orlando, com a filosofia de possuir um alto estilo em seus serviços aéreos, empresa esta inaugurada em 2003. Sua maior frota era composta pelos Boeings 757, organizados em uma única classe de serviço. Seus aviões possuiam poltronas de couro, e seus clientes eram servidos por um serviço de bordo com ingredientes orgânicos. Os uniformes da tripulação da Song foram desenhados por Kate Spade. A empresa cessou suas atividades até o dia 1º de maio de 2006, absorvida pela Delta Air Lines.
Logotipo da extinta SONG, a empresa "low-cost" da Delta Air Lines.
Boeing 757 da SONG.
Sistema IFE da extinta Song.

Em 2004, a United lançou a Ted, outra transportadora de baixo custo, cuja base primária seria Denver. No mesmo ano, a United lançou uma transportadora com serviços de primeira classe, a United Ps (Premium Service), que opera entre as cidades de Nova York e a Califórnia (Los Angeles ou San Francisco), especialmente com os Boeings 757, distribuidas em três classes de serviço: United First, United Business e United Economy Plus. Cada classe de serviço inclui certas amenidades não oferecidas em vôos regulares.
Já a Ted deixou de operar em 6 de janeiro de 2009, devido à crise aérea causada pela adição dos preços dos combustíveis e foi absorvida pela United.
Aeronave da extinta TED, a "low cost" da UNITED.
Interior de uma das aeronaves da TED.
Mapa das rotas operativas realizadas pela TED. 

Publicidade institucional da extinta TED.
Check-in da TED.

Aviões Boeing 757, utilizados pela UNITED P.S.

Cardápio distribuídos aos clientes dos voos UNITED P.S.


Terror nos céus

Em setembro de 2001, o pesadelo dos sequestros na aviação ressurgiu em sua forma mais terrível, quando terroristas comandaram quatro aviões comerciais dos Estados Unidos simultaneamente e os usaram como bombas voadoras. Milhares de pessoas de todo o mundo morreram em acidentes aéreos terríveis ocorridos na cidade de Nova York (edifícios do World Trade Center), Washington DC (mais precisamente em Arligton-Virgínia, no Pentágono) e na Pensilvânia (em um campo).

O crime hediondo trouxe o tema da segurança à tona como uma questão importante para o futuro da aviação comercial. Em novembro de 2001, foram aprovadas leis em Segurança na aviação visando reforçar a segurança tanto em terra quanto em voo. Em 2003, o FAA reforçou essa lei e com consequente aprovação, incluindo uma disposição em que, autoriza a organização (FAA) a emitir uma licença de qualificação em obrigatória para cada comissário de bordo para qualquer voo nos Estados Unidos. Com isso, finalmente, os comissários de bordo conseguiram o oficial reconhecimento como profissionais da indústria.

Com os acontecimentos do 11 de setembro de 2001, criou-se uma nova ordem mundial em todas as empresas aéreas...

Novos Designs

Com o supersônico Concorde desprezado nas as páginas da história da aviação, a indústria parece estar centrada na concepção de aviões maiores para transportar ainda mais passageiros. Com sucesso absoluto, o Airbus A380 iniciou o seu programa de ensaios em vôo a partir de 2005. O "superjumbo", avião de dois andares pode transportar 558 assentos, ou mais dependendo da configuração da empresa que o adquirir. As primeiras amostras do Airbus A380, eram apresentadas com cabines espaçosas para os passageiros com camas, armários, estações de trabalho privadas, e vestiários. Com sede em Dubai, a Emirates foi a primeira companhia aérea a adquirir os novos A380, com 45 aeronaves encomendadas em 2005, e início de seus serviços marcada para iniciar no ano de 2007.
A NASA continua trabalhando na criação de sua aeronave chamada Blended Wing Body (BWB), uma aeronave de formato triangular que poderá transportar até 800 passageiros.
Uma das características interessantes da BWB são os assentos que permitem ter um mesmo ponto de visão do que o piloto.

Uma “agitação” dos estilistas de uniformes



Em todo o mundo, as companhias aéreas receberam o novo século com novos e ousados uniformes. A Gulf Air, empresa com base em Bahrain estreou seu uniforme Balmain, criado em 2002. A extinta Song da Delta estreou um uniforme da estilista Kate Spade, criado em 2003. Em seu projeto para a British Airways em 2004, Julien Macdonald deu seu toque pessoal aos uniformes femininos com a opção de usar saia ou calças, e criou um uniforme especialmente desenhado para pilotos femininos.

Em 2005, as tendências de marcas e dos estilistas continuaram com um número considerável de novas e elegantes tendências de moda. Após 17 anos sem grandes mudanças, a Air France contratou Christian Lacroix para criar um guarda-roupa novo e abrangente para seus 36 mil funcionários (na época) entre tripulação de voo e de terra.


Gianfranco Ferré projetou novos uniformes para a Korean Air, que visam dar aos clientes uma sensação de serenidade, bem-estar, e prazer com sua cor suave e silenciosamente luminosa. Richard Tyler deu à Delta um olhar pessoal elegante e moderno, em 2005, que incluiu vestidos vermelhos envoltos por um tafetá preto, e os ternos e outros vestidos com detalhes vermelhos.



Visões de um Futuro

Os “layouts” dos aeroportos terão de ser modificados, ampliados para acomodar os novos aviões e as multidões de passageiros que eles transportam, deveriam ser contratados funcionários adicionais de terra (com experiência, técnicos, hospitaleiros, poliglotas, com salários generosos – atualmente muito raro, ocorrendo ao contrário) e, instalações cada vez maiores que certamente são necessários.
Pensando um pouco longe, talvez a aeronave do futuro tenha novos servidos, novos entretenimentos e otimizados para vôos longos.

Os passageiros em um aeroporto do futuro poderão fazer compras em um amplo shopping center com marcas mundiais, comprar presentes exóticos e produtos de lugares distanets do globo, ou deguste em uma praça de alimentação com restaurantes do mundo todo. Eles poderão ir para uma ampla academia para um treino, ou dar umas braçadas antes de fazer um voo de 14 horas sem escalas. Poderão apreciar algum filme ou espetáculo em um cinema ou teatro em 3-D, ou mesmo jogar blackjack em um dos quartos temáticos inspirados nos hotéis de Las Vegas que estão de volta de uma forma tão popular neste novo século. Os passageiros do futuro poderão optar pela privacidade em seus camarotes para conhecer os melhores museus do mundo, navegar através das revistas mais importantes, na língua de sua escolha, ou trabalhar, como nos seus escritórios durante o vôo, com acesso via satélite completo...


É difícil prever o futuro, mas uma coisa é certa: são os comissários de bordo, que estarão nas linhas de frente nas viagens aéreas, oferecendo ao público segurança, serviço, e de preferência um sorriso cordial e prestativo. Será que é tão difícil? Atualmente, com certeza...