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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tranqüilizemos os esposos ciumentos... A profissão de comissária de voo atribuído aos desejos e às realizações da década de 60.

Olá a todos... Muitos freqüentadores do blog entraram em contato comigo via e-mail perguntando por que demorei tanto em colocar postagens no blog. Peço desculpas, mas devido à realização de provas no meu curso de pedagogia (minha terceira graduação), junto com o MBC em comunicação que realizo uma vez por semana, onde tive que realizar muitos trabalhos pertinentes, fora o trabalho no aeroporto não tive tempo para estudar, analisar, resumir e publicar a continuação das postagens. Mas não se preocupem, pois virão ainda muitas coisas interessantes e já estão me pedindo para publicar coisas sobre a Hotelaria Hospitalar, a gastronomia nos trens de passageiros, técnicas de gastronomia e sem dúvida, o catering de aviação.

Agradeço os e-mails recebidos e a preocupação e, continuemos com o tema que está muito interessante... Será que as comissárias de hoje tem o mesmo glamour das décadas de 60? Eu já tenho a resposta e você, já refletiu a respeito?

Na década de 1960, eram produzidos folhetos promocionais para os clientes e de recrutamento, para novos funcionários onde refletiam a atitude dos tempos modernos, bem como, mostravam algumas personalidades das companhias aéreas existentes. Em um folheto promocional produzido, com foco nas mulheres viajantes, as empresas aéreas respondiam a uma série de "questões femininas" concebidos para facilitar uma viagem mais interessante para elas. Abordava temas sobre moda, maquiagem e mostravam algumas sugestões de passageiros e de funcionários para as viagens. Em uma das publicações, era abordado o tema sobre a hospitalidade das comissárias de vôo: “Como elas conseguem sorrir por mais de 5 horas e ainda lembrar-se do que 124 pessoas gostariam de comer no jantar?” ou ainda ”Por que a maioria das comissárias americanas deixam seus empregos para se abdicar a uma vida familiar?”. Esse último tema tratado neste blog nas últimas postagens dos anos 50, ainda prevalecia nos anos 60.

Os voos causavam ciúmes em esposos e namorados.

A simpatia e a elegância das comissárias poderiam até mesmo desafiar negativamente os relacionamentos. As empresas aéreas nos anos 60 confortavam os “lovers” que não se preocupassem, que ficassem tranqüilizados, pois os jatos voavam tão rápidos e as comissárias trabalhavam tanto nos atendimentos e cuidado aos seus clientes, que não tinham tempo para receber os “flertes” dos homens americanos.

Essas belíssimas e atentas comissárias que focamos nesta parte, referiam-se às comissárias da American Airlines que, nos anos 60, eram treinadas na American College, onde os conhecimentos eram transmitidos para as novas comissárias, com uma média de duração que variava entre os 24 e os 27 meses.

Jovens, saudáveis, e mais interessantes...

Por mais de uma década, as três carreiras mais cobiçadas para as jovens mulheres americanas eram as atrizes, as modelos e as comissárias de voo. Apesar dessas inconveniências, voar ainda era uma profissão relativamente glamorosa das belas mulheres jovens.

Com o sucesso dos uniformes sensuais lançados nos anos 60, como também demonstramos em postagens anteriores, como os da Braniff, a Delta Airlines forneciam a suas pretendentes assistentes de vôo, um sutil folheto que mostrava, informava como uma comissária de voo da Delta deveria se comportar ao ser recrutada: "Essas jovens senhoras, finas, são muito especiais para a Delta: são capazes, sinceras, simpáticas, equilibradas... Para isso, as candidatos devem ter entre 20 a 26 anos de idade, peso proporcional à altura, solteira, com uma saúde radiante. As campanhas da Delta para seus clientes transmitiam uma atitude respeitosa sobre a sua tripulação de cabine. Os anúncios focavam na elegância de servir ao cliente.

Já a United Airlines prometia às novas comissárias de voo uma vida mais interessante, após as cinco semanas e meia de estudos em seu Stewardess Center (centro de treinamento de comissárias) na cidade de Chicago- Illinois. Em esse centro de estudos, a United prometia uma nova forma de olhar, apreensão de novos conhecimentos, pessoas novas que iriam conhecer, somando uma vida pessoal e profissional mais interessante: “Você ganha uma experiência inestimável que será útil durante o resto de sua vida... As experiências são as melhores preparações para o casamento, para a vida familiar ou para obter novos desafios em qualquer outra empresa”.

Algumas companhias aéreas conservadoras preferiam não anunciar o charme e a cortesia de suas comissárias, preferiam mostrar lugares turísticos com modelos vestidas com biquínis em praias paradisíacas, chamando a atenção dos seus clientes do sexo masculino, que voavam mais do que as mulheres. A Swissair, por exemplo, divulgou em uma campanha impressa no ano de 1962, apresentando uma modelo banhando-se em uma praia portuguesa e afirmava que: “O inverno não é bem vindo aqui”.

A elegância da comissária EASTERN.

A elegância dos serviços da UNITED.

A elegância da comissária UNITED.

A elegância da AIR FRANCE

O serviço elegante da holandesa KLM.


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