“PINCHOS” DE ALTOS VOOS: UM SHOW GASTRONÔMICO ESTREOU A CONEXÃO DIRETA ENTRE MILÃO, ITÁLIA E A CIDADE DE BILBAO, ESPANHA.

A ROTA SUPÕE PARA A AGÊNCIA DE VIAGENS DO PAÍS BASCO, BASQUETOUR “UMA OPORTUNIDADE A MAIS PARA APROXIMAR A CIDADE BASCA A UM DOS MERCADOS MAIS IMPORTANTES, O MERCADO ITALIANO.

Fonte: El Diário Vasco



O cardápio estava composto por piruleta de foie (pirulito de foie), empada de morcela de verduras com gelatina de abóbora, torrada de queijo Idiazabal com escamas de panceta (bacon), pasta de tomate, azeite de trufa e pó de fungos e, para finalizar, “floração” de verduras. Não, não se tratava de algum casamento nem mesmo um banquete de pompa, ainda que o resultado fosse um evento às alturas, por onde foi desenvolvido – a nada menos que 9 mil metros-, pela qualidade do serviço e o ambiente agradável que passaram os passageiros, que elaboraram seu próprio aperitivo, como uma bruschetta, em italiano, tapas em espanhol ou pincho, em dialeto basco, brindando até com txakoli, um vinho típico da região de Bilbao.. E tudo isso enquanto voavam entre as cidades de Milão e Bilbao.

Durante uma hora e meia, a cabine de um Airbus A-320 se transformou em um restaurante de altos vôos, em um evento com que a companhia aérea espanhola de baixo-custo Vueling e o Governo Vasco davam as boas-vindas à nova conexão entre Bilbao e a capital da Lombardia. A nova rota direta, de uma hora e 50 minutos de duração e que conta com quatro vôos semanais, “supõe uma oportunidade a mais de aproximar os dois mercados”, conforme afirmou a diretora da Agência Basca do Turismo, Ana Izaguirre.

E o que vendemos aos turistas? Gastronomia. Já diz o slogan “Euskadi, saboréala”. Assim que tanto a Vueling como a Basquetour se propuseram deixar aos passageiros que embarcaram em Milão-Malpensa às 12.50h e chegando a Loiu, Bilbao às 14.40h, “com um ótimo sabor em seus paladares”. Para isso, contaram com a cumplicidade do chefe de cozinha Josean Merino, do restaurante da cidade de Vitória, Marmitaco, e da tripulação, que se apresentou vestida com aventais, com o lema “Basque country to go”. O piloto, de nacionalidade inglesa, saudou aos viajantes pelo alto-falante com um “ongi etorri eta on egin”, ou seja, bem-vindo à todos. E, após alcançar a velocidade de cruzeiro, quando começaram a distribuir uma espécie de “tuppers” com a advertência de que somente poderiam abrir em cima das nuvens, os passageiros já tinham se dado conta de que lá se estava cozinhando algo. Cozinhar, em realidade, não se cozinhou nada, porque as estritas normas de segurança aérea impedem que se leve a fundo em sua totalidade o cardápio que em um principio, havia planejado o chefe Merino e que incluía, por exemplo, o uso de nitrogênio líquido.

VINHO DE TXAKOLI

O enólogo Jose Ramon Calvo, das adegas viscaínas Gorka Izagirre, quebrou o gelo. “Abram a caixa e tirem a taça, porém não observem o resto”. E, de repente, nos trolleys (carrinhos) de comida, invés de cervejas e coca-colas havia o txakoli. Enquanto as comissárias de bordo serviam aos passageiros, Calvo, situado no corredor central, explicou que txakoli não era sinônimo de vinho no dialeto basco, “mas sim é o vinho que é elaborado para o consumo em casa”. Que se elabora a partir da variedade da uva hondarribi-zuri, que cresce na costa basca... E dirigiu uma cata.

Logo, distribuíram o pincho de morcela, que já estava preparado e embrulhado com um formato de lembrança de casamento – incluso com uma etiqueta que dizia “enlace Milão-Bilbao”-, e Merino começou com o espetáculo gastronômico. Cada kit continha uma espécie de instruções e o chefe foi elaborando o pincho, batizado com o nome de “Euskading”, enquanto os passageiros iam preparando a iguaria sem se mexer no assento.

Ingredientes: uma fatia de pão, queijo Idiazabal “preparado na consistência de um creme”, creme de tomate seco concentrado em um mini-tubinho, um copinho com escamas de panceta, um conta-gotas com azeite de trufa e um mini frasco com pó de fungos. O tempo estava bom e não houve turbulências na hora de preparar o pincho, que, na verdade, estava saboroso. O espetáculo gastronômico finalizou com a “Floração”, uma criação que, em 2009 foi reconhecido como o melhor pincho vanguardista da Espanha e de que Merino realizou uma unidade.

EM 2011, EM ROMA

Entre os passageiros, havia um grupo de jornalistas bascos e italianos, estes especializados em gastronomia e viagens, assim como o diretor de marketing da Vueling, Lluís Pons, que se explicou a execução da nova rota, “com a que ampliamos nossa oferta de vôos a Euskadi”, e anunciou que a empresa espanhola de baixo custo, tem a intenção de iniciar, a princípios de 2011, uma nova conexão direta com Itália, mas neste caso com Roma.

A conexão direta com Milão que se inaugurou desde Bilbao (e que desapareceu há algum um tempo pelos problemas econômicos enfrentados pela empresa Alitalia), opera as segundas, quartas, sextas e domingos. Às saídas de Loiu-Bilbao a Malpensa é às 10.20 horas, com chegada às 12.10 horas; e o vôo Milão-Bilbao parte da capital financeira e econômica da Itália às 12.50 horas. Ana Izaguirre também destacou que esta nova conexão “supõe um avanço também nas relações comerciais entre os dois países.

 

22.000 TURISTAS ITALIANOS NO VERÃO

Um total de 21.889 turistas italianos visitou Euskadi entre julho e setembro, o que supõe um 15,7% mais de que no mesmo período de 2009, no que se contabilizaram 18.916 visitantes procedentes deste país europeu, segundo dados que comanda Basquetour. Sua diretora, Ana Izaguirre, firmou que “Itália é um país com o que já estamos trabalhando com resultados extraordinários e sublinhou que o objetivo é que siga crescendo estes números e que os italianos “venham e conheçam o país basco” porque dispõe de atrativos turísticos “maravilhosos que deve ser desfrutado e experimentado”.

“Entre eles destacou a “excelente” gastronomia, que deve ser acompanhada, valorizada, porque é uma referência a nível mundial”. E afirmou que a cidade de San Sebastian “é o lugar do mundo com maior número de estrelas Michelin em proporção aos seus habitantes”.

À espera do balanço turístico de outubro, Izaguirre recordou os números recordes de entrada de viajantes que registrou Euskadi neste último verão e os 1.719.595 viajantes contabilizados entre janeiro e setembro, um 13,1% mais que no mesmo período de 2009.

PUBLICADO POR ANE URDANGARIN para o jornal El Diário Vasco, de 04 de novembro de 2010. Interpretado por Luis Blanco-Núñez

INFORMAÇÕES E REFERÊNCIAS:

BASQUETOUR: Agência de turismo do governo Vasco: http://www.basquetour.net/home.html

VUELING: Empresa aérea espanhola de baixo custo: http://www.vueling.com/

PINCHOS: Saiba mais sobre esse aperitivo espanhol:

http://www.publispain.com/recetas/pinchos/

EL DIÁRIO VASCO: http://www.diariovasco.com/

Confira abaixo o vídeo sobre o evento:

AVIAÇÃO - NOVIDADE: ESTÁ NA MODA DE VOAR DE BARCELONA A SÃO PAULO...

A crescente economia brasileira impulsa os vôos diretos desde a cidade espanhola de Barcelona. De momento já há dois anunciados, que poderão ser três.

No momento em que o setor aeronáutico começa a ver uma saída da crise, todas as empresas aéreas tentam inaugurar novas linhas e oportunidades de negócios que haviam sido separadas em meio à recessão econômica. Uma, das mais claras, utilizando números de passageiros no exercício de 2008, é um vôo direto de Barcelona à capital industrial e de negócios do Brasil, São Paulo.

A crescente economia brasileira, o aumento de relações comerciais entre a Catalunha e sua área de influencia desde o ponto de vista aeroportuário e, pura e simplesmente, os dados de pessoas que saem do aeroporto de Barcelona, El Prat e chegam a São Paulo, fazendo escala em outros destinos europeus, demonstravam que a aposta por um vôo direto entre as duas cidades seria muito certa.

Neste tema, a concorrência entre as empresas aéreas tem-se jogado finalmente a favor da cidade de Barcelona. As tentativas e negociações da empresa espanhola Spanair para conseguir essas autorizações para a realização dos vôos, que duraram mais de nove meses, despertaram o apetite da outra empresa espanhola, a Iberia, pelo mesmo prato. Ou, segundo algumas fontes do setor, na Iberia acenderam-se as luzes vermelhas ante a tentativa do aeroporto de Barcelona de estabelecer cada vez mais vôos diretos com a América Latina, o que faz até pouco tempo era quase uma exclusividade do aeroporto da cidade de Madrid, o Barajas e do aeroporto de Portela, na cidade de Lisboa, em Portugal para a maioria dos passageiros em direção a estes destinos.

Seja pela razão que seja. São Paulo está na moda. A Spanair, em vôo compartilhado com a Singapore Airlines, as duas empresas membros da Star Alliance, operarão três freqüências semanais da rota Singapura-Barcelona-São Paulo a partir do mês de março de 2011.

Em poucas semanas, a Iberia anunciou que também conectará diretamente a capital da Catalunha com São Paulo, a partir do dia 28 de março. Até agora o realizava com vôos que fazia uma parada em Madrid antes de cruzar o Atlântico. Curiosamente ou não, as três freqüências semanais que oferecerá Iberia (as segundas, sextas e sábados em ambas as direções) coincidem com as que oferecerão a Spanair com a Singapore Airlines.

A estes dois vôos protagonizados por companhias espanholas pode-se somar em breve uma terceira oferta, neste caso, operada pela empresa aérea brasileira TAM. Enquanto que algumas fontes relacionadas com as negociações com as autoridades aeroportuárias dão praticamente por realizada esta terceira conexão, a companhia ilude em dar uma resposta oficial.

Com estatísticas de 2008 (mais confiáveis que os de 2009, o ponto mais baixo na crise de vôos) o tráfego aéreo indireto entre Barcelona e São Paulo captou 143.775 passageiros. Os especialistas citam em 40000 passageiros anuais o limite que se considera suficiente para estudar a viabilidade de uma rota.

O comitê de desenvolvimento de rotas aéreas de Barcelona comemorou as novas conexões com São Paulo e destacou que podem ter efeitos muito positivos para unir os tráfegos de países emergentes da América do Sul com o continente asiático ante a impossibilidade técnica dos aviões de realizar vôos diretos entre eles, o que situa a cidade de Barcelona como “cidade ideal para realizar escala e converter-se em um ponto de enlace entre os dois continentes.”

FONTE: Jornal “EL PERIÓDICO”, de 16 de novembro de 2010.

A Singapore Airlines operará a rota Barcelona-São Paulo com o Boeing 777-300.

Serviço da classe Business da Singapore Airlines.

Serviço de jantar - entrada - da Singapore Airlines.

Japanese Meal ofertado pela Singapore Airlines em suas rotas para o Japão.

A Iberia operará a rota Barcelona - São Paulo com os Airbus A340-300.

Serviço de almoço/jantar - entrada da classe Business Plus da Iberia.

Novas "necessaires" e edredons para a Business Plus da Iberia. 

GASTRONOMIA: Ramsay se confunde em meio às frigideiras:O chef despede o seu sogro e o culpa da crise de seus negócios...

Aos seus 44 anos, Gordon Ramsay encarna o epítome do chef estrela no Reino Unido, como protagonista de inúmeros programas de cozinha para a televisão, o prestígio premiado com um total de 12 estrelas Michelin e um vasto império que engloba mais de vinte restaurantes em todo o planeta. A fama da personagem terminou, contudo, voltando-se em contra a ele. Um desacordo com seu sogro, que também é seu sócio empresarial, resultante dos problemas financeiros que atinge o conglomerado de Ramsay, têm sido notícia das manchetes dos últimos dias, convertendo-o no protagonista de uma novela.

Gordon Ramsay

Tão brilhante como mal-encarado e expeditivo, Ramsay destituiu no mês passado o diretor executivo de sua companhia, a Gordon Ramsay Holdings, Chris Hutcheson, que também é o pai de sua esposa Tana e o avô dos quatro filhos do casal. O sogro, que foi acusado de uma gestão nefasta e de haver tomado emprestados 1,5 milhões de libras da empresa, contra-atacou relatando o chef como "um ser egoísta que não tem amigos" e denunciando que havia sido objeto de um "linchamento público". Quando as inundações de artigos sobre aquele episódio começavam a explodir, o próprio Ramsay voltou-se a agitar a brasa, ao difundir uma carta dirigida a sua sogra, Greta, donde lhe implora que restabeleça os laços familiares.

Ramsay não tem administrado a afinco, nos últimos anos, as cozinhas dos restaurantes que possuí, pois está mais interessado na expansão da Gordon Ramsay Holdings pelo resto da Europa, Estados Unidos, Ásia e Austrália. Passa mais tempo nos aviões e nos estúdios de televisão, do que formulando novos pratos, pois atualmente, ser um cozinheiro, é ter uma marca. E, ainda que a crise financeira o colocasse preservar sua enorme ambição, é especulado sobre os números vermelhos de seus restaurantes-, ele segue ambicioso em novos projetos, como os dois restaurantes no hotel Savoy e La City de Londres, que serão inaugurados em breve.

Publicado no jornal “El País”, em 12/11/2010

ATUALIDADE: Iberia inaugura a "Business Club", a nova classe de negócios para os vôos de médios trechos.

- A Business Club é oferecida nos vôos mais longos dos trechos médios, com destino ao Cairo, Tel Aviv, Malabo, Moscou e Lagos.

- Uma das melhores e mais destacadas mudanças tem sido a incorporação de novas poltronas, más amplas e espaçosas. Além da distância entre as fileiras aumentou até 50 polegadas (1,27 metros).

- O entretenimento de bordo foi renovado e agora cada cliente dispõe de um PSP na que se oferecem 10 filmes em alta definição, 10 canais com as últimas séries e outros 10 canais de música.

- No serviço gastronômico de bordo se incluirão um lanche adicional, e Sergi Arola ( chef do restaurante “Vintetres”, em São Paulo), renovou completamente os pratos principais.

Cabine Business Club - Fonte: IBERIA L.A.E.

 

Esta nova classe se inclui dentro do Plano Estratégico de Melhora do Serviço ao cliente, igualmente que a remodelação a princípios deste ano da classe Business Plus, a classe de negócios para os longos trechos, e a inauguração de serviços para fazer mais cômodo a viagem como o “Fast track”, acesso de seguridade exclusivo, a ampliação de embarque por celulares a mais destinos da rede da companhia ou a melhora das salas Vip de Iberia (que já informamos em nosso blog, em postagens anteriores).

A cabine de Business Club dispõe de 14 assentos, com uma distribuição de dois assentos a cada lado do corredor e uma separação entre fileiras de até 50 polegadas (1,27 metros). As poltronas são completamente novas, mais espaçosas e com uma largura de 55 centímetros; além dos apoios, o apoio de pernas e o apoio para os pés estão dirigidos por controle mecânico. Também conta com pequenos detalhes que viajarão mais confortáveis, como um novo apoio para cabeça ajustável em quatro posições, um cabide individual ou espaço para os objetos pessoais, entre outros.

Para o entretenimento pessoal cada cliente dispõe de um console de última geração, um Play Station Portable (PSP), com tela LCD, na que podem desfrutar das últimas estréias cinematográficas, as melhores series e até dez canais de áudio com os sucessos musicais. Além disso, para mais comodidade dispõe de um apoio protetor para que cada cliente possa apoiar o PSP na mesa.



Os elementos de conforto também foram renovados. Os clientes da Business Club encontrarão a bordo um necessaire exclusivo, uma manta de duplo lado -uma delas de forro, como um edredom, e uma almofada.

Edredons Business Club Iberia



Chef Sergi Arola



Por sua parte, o serviço gastronômico de bordo também foi melhorado para oferecer maior qualidade e prestações de serviços. Alem disso, os cardápios foram elaborados, igualmente que ao da Business Plus, pelo prestigioso chef espanhol Sergi Arola, dono do restaurante “Vintetres”, localizado no Hotel Tívoli Mofarrej, em São Paulo. Também está disponível uma seleção dos melhores vinhos espanhóis, pertencentes à adega Business Plus.

Os clientes da Business Club dispõem igualmente de maior franquia de bagagem e prioridade de entrega destas, nas esteiras de bagagem; balcões de check-in exclusivos e estacionamento gratuito durante três dias no aeroporto de Madrid ou de Barcelona. Assim mesmo, tem acesso à sala Vip Velázquez (cujo vídeo consta em nossas anteriores postagens), que conta com todas as comodidades tanto para quem deseja trabalhar como para descansar, além de um buffet frio e quente e, sem dúvida, um bar de auto-serviço. Também tem a sua disposição, o acesso de segurança exclusivo, “Fast track” que permite passar pelos controles de segurança em menos de dois minutos. Por último, conforme apreciam todas as vantagens da Business Club acumulam-se pontos no cartão de fidelidade Iberia Plus.

Poltrona da Business Club Iberia de um Airbus A319.

Vídeo de apresentação IBERIA - BUSINESS CLUB - Fonte: Iberia L.A.E.

Vídeo de apresentação da classe Business Club Iberia - Fonte: You Tube

Anos 60... Novas empresas...Comissárias como símbolo do marketing aéreo...

Inauguração de novas companhias internacionais.

Em todo o mundo, novas companhias aéreas foram surgindo. Em 1961, a THAI iniciou suas operações com um Douglas DC-6B, que acomodavam 60 passageiros sentados, voando de Bangkok para Hong Kong. A companhia aérea foi concebida com a participação de 70% do governo tailandês e 30% de propriedade da Scandinavian (SAS). Principe Kraisingh Vudhijaya projetou os uniformes tradicionais do país confeccionados em seda, bem como o logotipo da empresa. Em 1966, a THAI torna-se a primeira empresa aérea asiática a ter todas as suas aeronaves formadas por jatos.

Além das calças de cores quentes e as microsaias...

Nos Estados Unidos, as companhias aéreas regionais foram obrigadas a buscar maneiras de se diferenciar em uma concorrência acirrada. Além de shorts e saias curtas, estratégias de marketing e novos conceitos nos voos foram se multiplicando nessas empresas locais – aproximadamente 20 territórios dos Estados Unidos, criaram identidades para um público cada vez mais cansado das prestações dos mesmos serviços.

Na costa leste americana, a Mohawk Airlines é criada em 1945, conhecida como uma pequena, mas bem sucedida transportadora nova-iorquina. Em 1960, a Mohawk apresentou uma proposta “vintage” comemorando os anos vinte em seus serviços e em suas aeronaves. Os DC-3 foram enfeitados com lampiões a gás, cortinas de tecidos feitos da época, e assentos típicos; as comissárias se vestiam com uniformes de cetim e serviam lanches aos passageiros, além de "um bom cigarro”.

A PSA, era uma companhia da Califórnia que pintou um sorriso embaixo do nariz de todos os seus aviões, modelos foram contratadas, celebrando sua beleza. As comissárias da PSA atendentes usavam calças provocantes de cor laranja nos voos. A empresa fez uma referência constante para as atrações de seus voos e suas equipes, descrevendo uma visão que a PSA representava como: "Pure, Sober and Available", que traduzindo poderiamos chegar ao “Genuíno, Firme e Disponível”.

ANÚNCIOS DA ÉPOCA (DÉCADA DE 1960)

KLM Royal Dutch Airlines Electra II Stewardess (1961)

TWA - Star Stream 1962.

Convair 880 Jet-liner Now Entering Service Nice (1960)

Delta Airlines Stewardess Carol Koberlein (1969)

L' economique Est Tres Chic Air France Photos (1961)

Tranqüilizemos os esposos ciumentos... A profissão de comissária de voo atribuído aos desejos e às realizações da década de 60.

Olá a todos... Muitos freqüentadores do blog entraram em contato comigo via e-mail perguntando por que demorei tanto em colocar postagens no blog. Peço desculpas, mas devido à realização de provas no meu curso de pedagogia (minha terceira graduação), junto com o MBC em comunicação que realizo uma vez por semana, onde tive que realizar muitos trabalhos pertinentes, fora o trabalho no aeroporto não tive tempo para estudar, analisar, resumir e publicar a continuação das postagens. Mas não se preocupem, pois virão ainda muitas coisas interessantes e já estão me pedindo para publicar coisas sobre a Hotelaria Hospitalar, a gastronomia nos trens de passageiros, técnicas de gastronomia e sem dúvida, o catering de aviação.

Agradeço os e-mails recebidos e a preocupação e, continuemos com o tema que está muito interessante... Será que as comissárias de hoje tem o mesmo glamour das décadas de 60? Eu já tenho a resposta e você, já refletiu a respeito?

Na década de 1960, eram produzidos folhetos promocionais para os clientes e de recrutamento, para novos funcionários onde refletiam a atitude dos tempos modernos, bem como, mostravam algumas personalidades das companhias aéreas existentes. Em um folheto promocional produzido, com foco nas mulheres viajantes, as empresas aéreas respondiam a uma série de "questões femininas" concebidos para facilitar uma viagem mais interessante para elas. Abordava temas sobre moda, maquiagem e mostravam algumas sugestões de passageiros e de funcionários para as viagens. Em uma das publicações, era abordado o tema sobre a hospitalidade das comissárias de vôo: “Como elas conseguem sorrir por mais de 5 horas e ainda lembrar-se do que 124 pessoas gostariam de comer no jantar?” ou ainda ”Por que a maioria das comissárias americanas deixam seus empregos para se abdicar a uma vida familiar?”. Esse último tema tratado neste blog nas últimas postagens dos anos 50, ainda prevalecia nos anos 60.

Os voos causavam ciúmes em esposos e namorados.

A simpatia e a elegância das comissárias poderiam até mesmo desafiar negativamente os relacionamentos. As empresas aéreas nos anos 60 confortavam os “lovers” que não se preocupassem, que ficassem tranqüilizados, pois os jatos voavam tão rápidos e as comissárias trabalhavam tanto nos atendimentos e cuidado aos seus clientes, que não tinham tempo para receber os “flertes” dos homens americanos.

Essas belíssimas e atentas comissárias que focamos nesta parte, referiam-se às comissárias da American Airlines que, nos anos 60, eram treinadas na American College, onde os conhecimentos eram transmitidos para as novas comissárias, com uma média de duração que variava entre os 24 e os 27 meses.

Jovens, saudáveis, e mais interessantes...

Por mais de uma década, as três carreiras mais cobiçadas para as jovens mulheres americanas eram as atrizes, as modelos e as comissárias de voo. Apesar dessas inconveniências, voar ainda era uma profissão relativamente glamorosa das belas mulheres jovens.

Com o sucesso dos uniformes sensuais lançados nos anos 60, como também demonstramos em postagens anteriores, como os da Braniff, a Delta Airlines forneciam a suas pretendentes assistentes de vôo, um sutil folheto que mostrava, informava como uma comissária de voo da Delta deveria se comportar ao ser recrutada: "Essas jovens senhoras, finas, são muito especiais para a Delta: são capazes, sinceras, simpáticas, equilibradas... Para isso, as candidatos devem ter entre 20 a 26 anos de idade, peso proporcional à altura, solteira, com uma saúde radiante. As campanhas da Delta para seus clientes transmitiam uma atitude respeitosa sobre a sua tripulação de cabine. Os anúncios focavam na elegância de servir ao cliente.

Já a United Airlines prometia às novas comissárias de voo uma vida mais interessante, após as cinco semanas e meia de estudos em seu Stewardess Center (centro de treinamento de comissárias) na cidade de Chicago- Illinois. Em esse centro de estudos, a United prometia uma nova forma de olhar, apreensão de novos conhecimentos, pessoas novas que iriam conhecer, somando uma vida pessoal e profissional mais interessante: “Você ganha uma experiência inestimável que será útil durante o resto de sua vida... As experiências são as melhores preparações para o casamento, para a vida familiar ou para obter novos desafios em qualquer outra empresa”.

Algumas companhias aéreas conservadoras preferiam não anunciar o charme e a cortesia de suas comissárias, preferiam mostrar lugares turísticos com modelos vestidas com biquínis em praias paradisíacas, chamando a atenção dos seus clientes do sexo masculino, que voavam mais do que as mulheres. A Swissair, por exemplo, divulgou em uma campanha impressa no ano de 1962, apresentando uma modelo banhando-se em uma praia portuguesa e afirmava que: “O inverno não é bem vindo aqui”.

A elegância da comissária EASTERN.

A elegância dos serviços da UNITED.

A elegância da comissária UNITED.

A elegância da AIR FRANCE

O serviço elegante da holandesa KLM.

As companhias asiáticas mostram sua hospitalidade. Informativos.

No Extremo Oriente, os países ofereciam desde sempre, principalmente nos anos 60, a sua hospitalidade tradicional. A Japan Airlines apresentou as suas comissárias de voo vestidas de quimonos tradicionais e prometeu "apresentar a cada passageiro as delícias do conforto e da hospitalidade japonesa". Com a China Airlines, as comissárias vestiam o tradicional “Cheong Sam” onde publicavam que "mimar você ... como você relaxasse em uma atmosfera oriental." A Air India prometeu "o exótico encanto da hospitalidade indiana tão graciosamente demonstrado pelas fascinantes comissárias trajadas com o tradicional  “sari-clad”.

Já nos dias atuais, gostaria de comentar que, no último dia 27 de setembro, a Japan Airlines fez o seu último vôo GRU-JFK-NRT com um Boeing 747-400, encerrando sua rota para o Brasil, depois de muitas décadas de serviço. Lembro-me quando trabalhava na LSG - Sky Chefs catering do minucioso preparo das bandejas de serviço desta renomada empresa aérea, fazendo-se presença em suas linhas de produção, chefs do restaurante Suntory em São Paulo, prparando os serviços da First e da Business Class. Bons tempos aqueles dos anos de 1995-1996.

Na parte informativa do blog, comento que, a IBERIA-Lineas Aereas de España começará a partir de 01 de fevereiro de 2011 a rota MADRID-FORTALEZA-RECIFE-MADRID, três vezes por semana. Mais adiante informarei os números dos voos e horários. Mas mesmo assim quem quiser reservar bilhetes entre no http://www.iberia.es/.

Informando também que, a partir de março de 2011, a Singapore Airlines, uma das melhores empresas em serviço de bordo no mundo, eleita pela SKYTRAX, http://www.airlinequality.com/, iniciará à partir de 27 de março de 2011, a rota SAO (não se sabe se VCP ou GRU)-BARCELONA-SINGAPORE, com os Boeings 747-400. Mais futuramente, informarei também o aeroporto, vôos e horários. Informações disponíveis no site http://www.singaporeair.com/.

A TAP AIR PORTUGAL reabriu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sua loja, que estava fechada desde os anos 80. Uma sacada da TAP para atender cada vez melhor seus clientes.

E, aproveito este espaço para receber doações de vídeos, imagens e sugestões. Peço que me enviem fotos de Congonhas e Viracopos, de suas partes internas, no período de 1960-1985. Favor emviar através do e-mail luisbnunez@gmail.com, informando nome e fonte para a publicação! 

A AIR INDIA mostra em seu anúncio a recepcão da Índia já à bordo de suas aeronaves...

Os dois anúncios da JAL demonstram sua gastronomia e hospitalidade...

Abaixo, em nossa parte de vídeos, posto um do fantástico Jean Manzon, "No mundo do tic-tac", onde é narrado uma crônica sobre os relógios. Observem no meio do vídeo um Boeing 707 da Varig no antigo aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Uniformes despojados. Anúncios ousados... A década de 60 chegou com sede de beleza e modernidade.

As saias das comissárias de voo na década de 60 estavam cada vez reduzidos e os slogans das publicidades sexistas cresciam como foguetes. As campanhas direcionadas para os clientes do sexo masculino foram lançados a partir dessa década. Em 1961, a Continental Airlines iniciou sua campanha "o pássaro orgulhoso com a sua cauda dourada – Proud bird with the golden tail” e com esse slogan, suas comissárias vestiam uniformes dourados. Mais tarde, a Continental anunciou na imprensa que "nós gostariamos de mudar as nossas caudas para você." A duplo entendimento levou a empresa produzir um filme de treinamento para os seus funcionários para que os comissários de bordo pudessem responder a observações dos inconvenientes passageiros com uma adequada e apropriada resposta ou comentário.

Em 1968, a TWA estabeleceu nos voos transcontinentais, as comissárias com seus “trajes” mais exuberantes, que mais se destacavam, bem como a valorização da gastronomia, através do serviço de bordo, onde foram planejados refeições de países atendidos, pijamas para utilização à bordo comprados em Nova Iorque, e outras bajulações aos clientes. Falando em trajes exuberantes, as comissárias da TWA vestiam uniformes feitos de papel, em algumas partes,  e em vôo as atendentes reclamavam que os passageiros do sexo masculino faziam de brincadeira, buracos com os cigarros em partes da “roupa”.

As comissárias em todo o mundo eram contratadas pelo mesmo critério. Cada transportadora internacional ainda insistia que as mulheres deveriam ser solteiras. Um comercial da Oriental Airlines apresentou a voz de um homem que entrevistava comissárias de vôo e rejeitando-as uma por uma, porque não eram consideradas sexualmente atraentes para a sua companhia aérea; Uma companhia aérea do Caribe referiu-se à suas comissárias como "aves tropicais raras", em uma campanha impressa. Eram épocas despojadas....

Acima, conferimos mais uma vez as cores vibrantes e ousados uniformes observados na década de 60.

As despojadas dos ares, moda e costumes... A modernidade chega aos anos 60!

Em 1965, Mary Wells, um executivo de publicidade de Nova York, apresentou duas campanhas que melhor definiram a década dos anos 1960. O seu cliente, a Braniff Airlines, era uma transportadora aérea com sede em Dallas, que desejava expandir sua presença para competir no mercado internacional. O conceito de Wells era melhorar a experiência de voar através da incorporação da arte e da moda nessas experiências. Um renomado designer foi contratado para decorar os aviões com motivos ousados, criando tremendas obras de arte no ar. Um desses artistas foi Alexander Calder. Wells chamou de "o fim do avião simplista". Os terminais da Braniff também foram redesenhados com tetos espelhados e mobiliários ousados, assemelhando a apartamentos de pessoas modernas e solteiras, estilo groovy. Emilio Pucci foi contratado para criar um uniforme inovador para as comissárias da Braniff nesse mesmo ano. Os trajes, coloridos, de multicamadas, foram cobertos com um plástico, e tinham até capacetes espaciais/chapéus-bolhas, para demonstrar um design futurista. Wells desenvolveu uma campanha chamada "The Strip Air", que mostrava comissárias modernas, ousadas, descoladas, como verdadeiras personagens do desenho “Os jetsons”...

O “air strip” foi um enorme sucesso. Anúncios impressos inundaram as revistas e os comerciais de TV, foram muito comentados naquela época, onde todas as pessoas tinham interesse de voar Braniff para comprovar se aquilo que estavam vendo era mesmo real...

De um outro lado, as comissárias da Braniff tornaram-se os troféus, os prêmios para os ricos homens de negócios do Texas, pois a Braniff era a cara do Texas.

Como Pucci definiu as comissárias da Braniff com seus desenhos coloridos, outros designers foram incorporados como Pierre Cardin que vestiu as comissárias da Pakistan International Airlines e da United, onde foi comprovado que, roupas clássicas, luvas e outras prendas formais dos anos anteriores não mais faziam parte dessa nova década que passou... Os despojados e modernos anos 60!

 

DC-8, avião também dos anos 60, da Braniff, em cores vivas: obra do pintor A.Calder.

Este avião da Braniff, o DC-8, de A.Calder, visitou muito o nosso país através do aeroporto de VCP-Campinas/São Paulo, nos anos 60.

The "Air Strip"... Capacete para mostrar a modernidade da família Braniff.

Uniformes coloridos fizeram parte da vida das comissárias da Braniff.

Anúncio de revista que mostrava essas cores de Emilio Pucci para as comissárias da Braniff.

Outro anúncio que mostrava as viagens pela Braniff através das cores de Calder...

Exemplo do terminal da Braniff em DFW - Dallas, de cor amarronzado.

Vídeo sobre "Air Strip" da Braniff

Este vídeo da Air France mostra os 75 anos das comissárias de vôo da empresa. Agradecemos à Air France pela exibição desse elegante e bem editado vídeo institucional.

 
 

E, para os jovens que visitam esse blog, que não conhecem o pintor catalão surrealista Salvador Dali, o espanhol de Fìgueres, Barcelona, aqui em um anúncio divertido da Braniff com o jogador de baseball, Whitey Ford.

 

Tempos de vôo reduzidos e saias mais curtas...

Em todo o belíssimo mundo, as jovens mulheres tornaram-se as ferramentas de marketing utilizadas pelas empresas aéreas (e em praticamente todos os setores) para promover os seus serviços. Isso porque as operadoras internacionais estavam voando com o mesmo tipo de equipamento para os mesmos destinos, e com isso, a competição acirrou cada vez mais. O projeto das novas cabines, ou os novos salões dos Boeing 707, foi sacrificado para fornecer mais assentos, gerando mais receitas para as empresas aéreas; O marketing baseado no conforto e no luxo foram desaparecendo aos poucos. Porém as empresas focariam ainda mais em suas comissárias de bordo; Nos jornais e na televisão, as doenças sexualmente transmissíveis estavam no auge e as publicidades insinuantes foram lançadas - todos os temas voltaram-se em torno da atração da feminilidade das suas comissárias.

Essas comissárias tornaram-se o produto utilizado para vender os assentos dos aviões e foram reembalados, ou seja, foram vestidas de maneiras sedutoras. Por décadas, os uniformes das comissárias refletiam as tendências do público num modo geral. Na década de 1960, uniformes dessas comissárias começaram a definir tendências. Designers de renome internacional foram contratados para vestir as mulheres. Maquiagem e penteados, de variadas cores, estilos, formas, tecidos modernos, falsas pestanas, calças de cores quentes, e micro-saias foram as ordens naquela época. Quem ganhava era o público masculino!

 A BRANIFF desenvolveu cores "aluninantes" para os uniformes de suas assistentes de voo.

 Propaganda institucional que mostra a nova "cara" da BRANIFF nos anos 60.

Ao fundo Boeing 707 da BRANIFF e o novo modelo dos uniformes... Da mesma cor da aeronave.

Atualidades e surpresas...A história e o presente andam de mãos dadas em nosso blog!

Todos estão gostando muito de nosso blog, pois é uma inovação na área do bem-servir, do bem-viver!!!! Começamos com a história das comissárias, desde de suas origens, estamos já nos anos 60 e com o tempo chegaremos aos dias atuais... Sem elas e eles, os nossos voos não seriam a mesma coisa... Ainda teremos muitas aventuras para transmitir, muitos conhecimentos para informar... Mas aqui quem pede é você, querido visitante... Muitas pessoas gostariam ver vídeos sobre a aviação, mais que envolvessem a gastronomia e o catering... Vou postar aqui, hoje, três vídeos: Um sobre o serviço no A-380 da Emirates, mostarndo a luxuosidade que são estes vôos. O segundo vídeo é para mostrar as salas vip da Iberia no aeroporto de Barajas, em Madrid e o último, o grandioso chefe de cozinha Santi Santamaria, que é o cozinheiro oficial da Emirates nas rotas para a Espanha. Será que é uma competição entre o competente Sergi Arola, o chefe oficial da Iberia? Eu, na verdade, adoro essas competições, pois quem ganha somos nós, os consumidores... E não se esqueça... comente, peça, solicite o que quiser em nosso blog, pois é a grande escola da hospitalidade...E estará imperdível nossa próxima postagem... A moda entrará em nosso blog! Saudamos também aqui todos os estudantes e mestres universitários das áreas da gastronomia, hotelaria e pedagogia... Abraços, Luis 

Luxuosidade a bordo dos AIRBUS A380 da Emirates

Salas Vip Iberia Airlines em Madrid-Barajas

Santi Santamaria e sua gastronomia inovadora.

Cortesia dos vídeos: Emirates e Iberia

Década de 60: Comissárias como objetos do desejo: novas atrações+aviões maiores=demanda de público...

A década iniciou com os Boeings 707 e seus jatos rivais que a grandes companhias aéreas forneceram com serviços diretos entre as principais grandes cidades do mundo. Os voos entre as principais cidades foram realizadas em tempo recorde, que atravessavam o Atlântico, de Nova York a Paris, levando menos de seis horas.

Os aviões fabricados em planos de tubo ou de charutos eram rápidos, mas foram considerados grandes berços de dormir ou mesmo salas de bar na década de 50... Possuíam também salões luxuosos onde os passageiros passavam, ou se distraiam horas no voo tomando drinques e papeando com outros viajantes. Com os novos aviões, bem mais rápidos significava que os comissários de bordo tinham um menor tempo para realizar suas funções durante o voo, mas o que importava era que poderiam conhecer muitos destinos internacionais.

Socialmente, a década de 1960 não se parecia em nada com os anos 1950. Se a mulher arquetípica ocidental da década de 1950 era considerada esposa e mãe, em contrapartida nos anos 60, a mulher era considerada livre espiritualmente, tomava pílulas e gostava de ser única. A revolução sexual havia chegado.

Novos uniformes tornavam as comissárias mais sexys...

Outras empresas valorizavam a elegância e o conforto...

Comissária PAN AM posando para uma foto em um motor de B-707...

Comissária PAN AMERICAN com uniforme típico da década de 60...

"Pense que ela é sua mãe"... Promovia a American em seu anúncio...